A supervisão e a tutoria de casos clínicos tem como âmbito acompanhar e ensinar o jovem psicólogo a orientar as suas consultas ao longo de todo o acompanhamento psicológico de um paciente. Da mesma forma, visa ensinar como lidar com diferentes pacientes, suas problemáticas e suas formas de estar.
Estas supervisões baseiam-se numa abordagem psicodinâmica / analitica, que tal como nas minhas consultas, é utilizada praticamente sempre, apesar de, por vezes, "misturar muito subtilmente", de forma a não modificar o funcionamento das consultas, outro tipo de abordagens, como a cognitivo-comportamental / construtivista, a abordagem sistémica ou, mesmo, os estados essenciais que partem de uma abordagem gestaltica.
Tendo eu experiência clínica tanto com adultos, como com crianças e adolescentes, as supervisões podem ser tanto com um público como com o outro. Em relação a testes e instrumentos de avaliação, só os uso com as crianças, de uma forma lúdica, com o objectivo de avaliar o funcionamento psicológico das mesmas, como também, a sua relação e a forma como interagem com as figuras parentais, bem como, a rivalidade fraterna. Mas, o brincar e a parte lúdica constituem praticamente o todo das consultas de psicologia clínica infantil.
Com o adulto, muito raramente, utilizo um instrumento de avaliação. Não gosto de imposições ou de descobrir coisas das quais os pacientes não estão preparados para revelar. Não me baseio em diagnósticos. Trabalho, antes, com sintomas e com as coisas que os pacientes trazem para as consultas. Acredito que as coisas importantes são sempre faladas pelo paciente. A avaliação, tal como a intervenção, são feitas ao longo das consultas, ao longo da relação terapêutica e de acordo com as conversas e com os assuntos que os pacientes trazem para cada consulta. Assuntos anteriores jamais são esquecidos. Se forem, de facto importantes, é só preciso uma oportunidade para os "encaixar" dentro de uma conversa. Assuntos que são importantes são trazidos pelo paciente para consultas futuras, nem que seja por palavras diferentes, por outras expressões ou por queixas distintas.
Nas supervisões, não exijo uma periodicidade semanal. Não se trata propriamente de um estágio. O jovem psicólogo poderá vir apenas quando ache que necessita de uma orientação ou de um conselho. Pois, é somente ele próprio que está responsável pelas suas consultas, pelos seus pacientes, pela evolução dos mesmos, bem como, das decisões que toma. É o jovem psicólogo que está lá na interacção com um determinado paciente. É ele que esteve numa determinada situação. É ele que sentiu o que achava melhor ser feito naquela altura especifica. O meu papel como supervisora e orientadora é, simplesmente, de orientar, de mostrar como se pode intervir com um determinado paciente. Mas, jamais, poderei substituir ou ser o centro da relação terapêutica entre o jovem psicólogo e os seus pacientes. Pois, prevê-se a autonomia e a plena responsabilidade de cada um dos jovens psicólogos.
Se é um psicólogo que gostaria de ter uma orientação nos seus casos clínicos e se se identifica com a minha forma de trabalhar, estarei certamente disponível para o auxiliar.
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Dra. Mónica de Sousa
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